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Homens e Mulheres - Parte II (Não impliquem com os homens...)

Implicar: verbo aborrecer, atormentar, enfastiar, importunar, moer a cabeça a, admoestar, repreender, chatear, andar em cima de, assediar, molestar, incomodar, perturbar, assolar, perseguir, controlar, amofinar, atormentar, flagelar, afligir, provocar, ralhar.
«Implicar» é um termo usado quase exclusivamente por homens para descrever mulheres.
A maior parte das mulheres nega que alguma vez implique com alguém. Elas vêem-se a si próprias como estando a recordar aos homens das suas vidas que têm de fazer as coisas que têm de ser feitas: tarefas caseiras, tomar os remédios, arranjar coisas partidas, e arrumar a confusão que armam. Alguma implicação é considerada constructiva. O que é que seria de muitos homens sem uma mulher nas suas vidas a massacrá-los para não beber demasiada cerveja nem comer demasiada fast food e, caso não consigam parar, a assegurar-se de que fazem exercício e se submetem a testes regulares ao colesterol? Implicar pode até, por vezes, mantê-los vivos.
Se são os homens a implicar, porém, isso é encarado de forma muito diferente pela sociedade. Os homens não são implicativos. São afirmativos, são líderes, e invariavelmente estão a transmitira sua sabedoria - e a recordar delicadamente às mulheres o caminho a seguir, caso se esqueçam dele a partir de certa altura. (...) A repetição dos seus conselhos, como por exemplo «Lê o mapa antes de arrancares! Quantas vezes é que eu tenho que te dizer?» e «Não podes fazer um esforçozinho mais por cuidar do teu aspecto quando os meus amigos cá vêm?» demonstra uma persistência admirável e, acima de tudo, mostra que eles se interessam.
(...)
Uma mulher importunará um homem acerca de atirar as toalhas molhadas para cima da cama, descalçar as meias e deixá-las por toda a casa, e por não se lembrar de levar o lixo para fora. Ela sabe que está a ser irritante, mas acredita que a forma de conseguir chegar a um homem é pela repetição, exaustiva, das mesmas instruções, até que um dia, com um bocado de sorte, eles cedam. (...)
A verdade é que, de um modo geral, quando uma mulher começa a repetir as suas ordens, o cérebro masculino ouve apenas uma coisa: implicar. Tal como uma torneira a pingar, a implicação desgasta-lhe a alma, podendo aos poucos dar origem a um ressentimento em fogo lento. (...)
A implicação ao longo dos tempos
Historicamente, foram sempre as mulheres que foram descritas como implicativas. O verbo «implicar» (em inglês «to nag») provém do termo escandinavo para «roer, mordiscar ou debicar algo». Na maior parte dos dicionários, «nag» é um nome feminino sem equivalente masculino.
Até ao séc. XIX, as leis inglesas, americanas e europeias autorizavam o marido a queixar-se a um magistrado acerca da implicação ou dos «ralhetes» da mulher. Se se chegasse a considerar o caso provado, a mulher seria condenada ao «Banco do Mergulho» («Ducking Stool»).
(Continua...)
in, "Porque é que os homens mentem e as mulheres choram", de Allan e Barbara Pease

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1 comentários:

Anónimo disse...

é td calunias... so falta dz que temos a mania da perseguiçao... :-O

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